Colorado e Raposa criaram boas oportunidades para balançar as redes, mesmo que o mandante tenha sido ligeiramente superior na maior parte do embate – foram 12 finalizações dos gaúchos contra nove dos mineiros.
O primeiro tempo começou ruim. Os comandados de Abel Braga criaram apenas duas chances. A primeira foi com o meia-atacante D’Alessandro. O craque acertou o travessão de Fábio após finalização da intermediária. A segunda culminou no gol do Inter. Wellington aproveitou boa trama pelo lado direito do campo e abriu o placar aos 38 minutos.
O Cruzeiro demorou apenas quatro minutos para chegar ao empate. E o tento saiu em uma das principais armas da equipe: a bola parada. Dagoberto cobrou escanteio e, depois da confusão na grande área, Ricardo Goulart apenas empurrou para o fundo da rede, marcando o nono gol na temporada.
Marcelo Oliveira percebeu a dificuldade de seus atletas, sobretudo na criação, e colocou Willian na vaga de Dagoberto na volta do intervalo. A mudança surtiu efeito e a Raposa tornou-se uma equipe mais incisiva.
O equilíbrio ditou o ritmo da partida na etapa complementar. As chances de gol foram mais frequentes para os dois lados, mas o visitante foi mais eficiente e virou o placar aos 24 minutos. Éverton Ribeiro deu passe magistral para Willian fazer o segundo do Cruzeiro.
Sem muita qualidade, o Inter partiu para cima do adversário. D’Alessandro, o responsável pela criação, teve dificuldades para distribuir o jogo. Nas poucas jogadas do camisa 10, os homens de frente desperdiçaram as oportunidades.
Apesar da pressão colorada, foi o Cruzeiro que marcou mais um, aos 42 minutos. Marcelo Moreno aproveitou contra-ataque e finalizou cruzado, Dida deu rebote e o centroavante boliviano apenas empurrou para o fundo da rede. Ele chega ao nono gol no ano e divide a artilharia do time com Ricardo Goulart.
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