Cruzeiro supera pressão , nervosismo e expulsão , vence o Cerro Porteño e tem classificação histórica na Copa Libertadores

   

     Nessa quarta feira o Cruzeiro foi até Assunção aonde enfrentou o Cerro Porteño , partida válida pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América 2014. No jogo de ida teve empate em 1 a 1 no Mineirão.

     Visivelmente nervoso em campo, o Cruzeiro começou a partida falhando na marcação e dando espaços para o Cerro, que criou chances e, por pouco, não abriu o placar no início. Logo aos dois minutos, Güiza cabeceou para fora. Logo depois, Corujo recebeu livre na área e encheu o pé, mas Fábio, no reflexo, salvou a equipe celeste defendendo com o ombro.

Dedé marca o gol da salvação 

     O Cruzeiro não conseguia sair de trás e sofria pressão. Com maior posse de bola, o Cerro Porteño dominava as ações e carimbou o travessão de Fábio. Sentindo as dificuldades para marcar as descidas do ataque paraguaio, Dedé e Bruno Rodrigo já estavam com cartão amarelo antes da metade da etapa inicial.

     O primeiro chute da Raposa aconteceu aos 33 minutos, em uma roubada de bola de Everton Ribeiro no campo de ataque. No entanto, o meia desperdiçou o ataque e mandou para fora.

Nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro melhorou e passou mais tempo no campo de ataque, acuando os paraguaios. Porém, nenhuma chance de perigo foi criada pelo time celeste.

     Precisando de um gol para se classificar, a Raposa voltou com uma postura mais ofensiva na etapa final e começou a pressionar o Cerro, totalmente diferente do primeiro tempo. Aos 11 minutos, Júlio Baptista bateu cruzado, obrigando o goleiro Fernández a fazer grande defesa. Buscando dar maior gás ao ataque, o técnico Marcelo Oliveira colocou Dagoberto e Borges nas vagas de Willian e Júlio Baptista.

     Todo no ataque, o Cruzeiro também ficava exposto ao contra-ataque. Romero iniciou a jogada, tocou para a entrada da área, mas, para a sorte celeste, Corujo e Güiza trombaram e atrasaram o ataque paraguaio. Na conclusão, Güiza chutou cruzado pela linha de fundo.

     Ficou mais difícil aos 32 minutos do segundo tempo, quando Bruno Rodrigo levou o segundo cartão amarelo, deixando a equipe com um jogador a menos.

     No entanto, três minutos depois, o time celeste mostrou raça e conseguiu o gol da classificação na jogada mortal da equipe neste ano: a bola aérea. Em cobrança de falta, Everton Ribeiro levantou para a área e Dedé cabeceou no cantinho.

     Desesperado, o Cerro também teve um jogador expulso. O volante Corujo agrediu Dagoberto na linha lateral e recebeu o vermelho direto. No banco de reservas, Güiza, que já tinha sido substituído também foi expulso. Nos acréscimos, os paraguaios foram para cima, mas o Cruzeiro segurou como pôde a classificação às quartas de final da Copa Libertadores e ainda marcou o segundo gol. No contragolpe, Dagoberto recebeu livre, avançou e bateu da entrada da área, por baixo do goleiro Fernández.